Os elétricos já não são promessa: estão cada vez mais presentes nas ruas e oficinas brasileiras. Com preços mais íveis e crescimento recorde nas vendas, o segmento aponta para uma transformação no mercado automotivo — mas será que muda tudo?
Até pouco tempo, falar em carro elétrico no Brasil era sinônimo de futuro distante. Mas esse cenário mudou. E rápido. Em 2024, o país bateu recordes de vendas, com mais de 61 mil unidades 100% elétricas emplacadas — um crescimento de quase 200% em relação ao ano anterior. Pela primeira vez, modelos com preços mais íveis começaram a chegar às concessionárias — e às garagens.
O Dolphin Mini, da chinesa BYD, por exemplo, liderou com folga as vendas do segmento, com mais de 21 mil unidades emplacadas. Mas ele não foi o único. Outros modelos despontaram com preços na faixa dos R$ 100 mil — valor que, até pouco tempo atrás, era impensável para um carro elétrico.
Esse novo cenário abriu espaço para um tipo diferente de consumidor: o que busca economia no dia a dia, mas está de olho nas inovações do mercado. E quando o perfil do dono do carro muda, toda a cadeia ao redor também sente o impacto — das concessionárias às oficinas, das fábricas aos distribuidores de peças.
Antes de falarmos sobre o que muda na rotina de quem vive da manutenção, vale conhecer os modelos que puxaram essa transformação em 2025. São eles que ajudam a explicar por que o carro elétrico, hoje, está mais presente nas ruas — e nas conversas entre profissionais do setor.
Os 4 elétricos mais em conta no mercado brasileiro
1. Renault Kwid E-Tech – a partir de R$ 99.990
O mais barato do mercado. Um compacto urbano, com autonomia de cerca de 185 km e ideal para trajetos curtos.
2. BYD Dolphin Mini – a partir de R$ 115.800
O queridinho do momento. Com 280 km de autonomia e um bom pacote de equipamentos, foi o mais vendido do país em 2024.
3. Caoa Chery iCar – a partir de R$ 119.990
Pequeno, leve e cheio de tecnologia. Oferece autonomia de 197 km e tem proposta totalmente urbana.
4. Neta Aya – a partir de R$ 124.900
Uma das apostas para 2025. Tem bom desempenho, 263 km de autonomia e chega com visual moderno e segurança reforçada.
Com preços mais próximos dos compactos a combustão, esses modelos estão redefinindo o mercado — e acendendo o alerta (ou a curiosidade) de quem atua com manutenção automotiva.
O que os carros elétricos mudam na manutenção?
Essa é a pergunta que Pedro Torre, diretor da Auto Brasil Motorpeças (ABM Peças), mais ouve de seus clientes — mecânicos, donos de oficina e retíficas de todo o país.
“Existe uma ideia de que os elétricos não dão manutenção, e não é bem assim. Eles têm menos peças no motor, claro, mas freio, suspensão, arrefecimento, parte elétrica… tudo isso continua precisando de atenção”, explica Pedro.
A ABM Peças, com sede em Contagem (MG) e atendimento para todo o Brasil, atua há mais de 20 anos na distribuição de peças para veículos nacionais e importados. E tem sentido, na prática, que o momento é de transição — mas não de ruptura.
“A maior parte da frota brasileira ainda é a combustão. Esses carros continuam exigindo troca de peças, manutenção periódica e e técnico. O que a gente faz é garantir que o cliente encontre o que precisa com agilidade e segurança, mesmo num mercado em movimento”, completa.
Entre o agora e o que vem por aí
O avanço dos elétricos no Brasil é inegável. Segundo levantamento recente, os modelos totalmente elétricos representaram 34,74% de todos os veículos eletrificados vendidos no país em 2024. Ao todo, mais de 177 mil unidades eletrificadas leves foram emplacadas, somando híbridos, híbridos plug-in e os BEVs.
Mas, mesmo com esse crescimento impressionante, a realidade das ruas ainda é dominada pelos motores a combustão. São milhões de veículos que continuam exigindo manutenção, peças de reposição e conhecimento técnico. Para quem trabalha com isso, como a ABM Peças, o desafio é manter o olhar no futuro sem tirar os pés do presente.
A empresa segue investindo em estoque, agilidade de entrega e e especializado, atendendo tanto clientes profissionais quanto consumidores finais. O foco é garantir segurança, procedência e rapidez — seja para quem cuida de um carro popular a álcool, seja para quem já roda com um híbrido na garagem.
“Nosso papel é facilitar a vida de quem está no dia a dia da manutenção. Seja num Gol 1.0 ou num carro elétrico recém-lançado, a peça certa, no tempo certo, é o que faz diferença”, reforça Pedro.
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